Devido a obras inacabadas, pacientes recebem atendimento em corredor externo de UBS em Maceió
Atrasos em reforma em postos de saúde gera transtornos para a população
Obras em duas unidade de saúde de Maceió estão causando transtorno para pacientes que precisam de atendimento no Clima Bom e no Canãa. Atendimento improvisado, demora na conclusão das obras e atendimento precário são alguns dos problemas citados.
O AL1 visitou as duas unidades nesta terça-feira (9). Na Dr. Djalma Loureiro, no Clima Bom, os pacientes estão sendo atendidos em um corredor na parte externa da UBS. Segundo os moradores, a reforma começou em dezembro de 2024, mas foi paralisada.
“A gente se sente até constrangido pela doutora ter que atender os pacientes na parte externa do posto. Não tem um ambiente favorável para ela fazer a consulta dela. Eu acho um pouco desrespeitoso para nós”, conta José de Deus.
Segundo os pacientes, enquanto duram as obras, os médios da UBS precisam fazer rodízio para atender os pacientes.
“Tem médicos que chegam e têm que aguardar duas, três horas, para o outro [profissional] que está atendendo desocupar a sala para ele trabalhar”, conta dona Maria das Graças.
A moradora também questiona a falta de informações, uma vez que não há a sinalização de prazos de início, conclusão e valor da obra. “Eu estou aqui do início da construção desse posto, mas ele nunca teve tão abandonado quanto agora”.
A SMS informou à TV Gazeta que as obras nas unidades de saúde estão suspensas temporariamente pela necessidade de ajustes no projeto inicial das estruturas, após serem detectadas a necessidade de novas intervenções, que dependem o reajuste dos custos do projeto.
Unidade São José
A Unidade de Saúde da Família São José, no bairro do Canãa, também enfrenta problemas. Os atendimentos em duas salas divididas para três equipes de médicos e enfermeiros que atuam no local. A população diz que as obras se arrastam há cerca de cinco meses.
A moradora Lindalva de Oliveira reclama da falta de estrutura e elogia os profissionais pelo empenho.
“Eles fazem o que podem, mas o que não é resolvido a gente tem que ir [para a unidade de saúde] no Ouro Preto. A gente tem que ir, mas às vezes lá já tem a demanda alta dos moradores de lá”.
A Secretaria de Saúde informou que os serviços continuam mantidos e são adequados às necessidades do espaço disponível, com intuito de garantir a assistência aos usuários. Apesar disso, o órgão não informou quais reajustes são necessários e nem o custo dessa repactuação.
O g1 entrou em contato com a SMS para saber a previsão da conclusão dos serviços, mas não obteve retorno até a última atualização dessa reportagem.
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Obras em duas unidade de saúde de Maceió estão causando transtorno para pacientes que precisam de atendimento no Clima Bom e no Canãa. Atendimento improvisado, demora na conclusão das obras e atendimento precário são alguns dos problemas citados.
O AL1 visitou as duas unidades nesta terça-feira (9). Na Dr. Djalma Loureiro, no Clima Bom, os pacientes estão sendo atendidos em um corredor na parte externa da UBS. Segundo os moradores, a reforma começou em dezembro de 2024, mas foi paralisada.
“A gente se sente até constrangido pela doutora ter que atender os pacientes na parte externa do posto. Não tem um ambiente favorável para ela fazer a consulta dela. Eu acho um pouco desrespeitoso para nós”, conta José de Deus.
Segundo os pacientes, enquanto duram as obras, os médios da UBS precisam fazer rodízio para atender os pacientes.
“Tem médicos que chegam e têm que aguardar duas, três horas, para o outro [profissional] que está atendendo desocupar a sala para ele trabalhar”, conta dona Maria das Graças.
A moradora também questiona a falta de informações, uma vez que não há a sinalização de prazos de início, conclusão e valor da obra. “Eu estou aqui do início da construção desse posto, mas ele nunca teve tão abandonado quanto agora”.
A SMS informou à TV Gazeta que as obras nas unidades de saúde estão suspensas temporariamente pela necessidade de ajustes no projeto inicial das estruturas, após serem detectadas a necessidade de novas intervenções, que dependem o reajuste dos custos do projeto.
Unidade São José
A Unidade de Saúde da Família São José, no bairro do Canãa, também enfrenta problemas. Os atendimentos em duas salas divididas para três equipes de médicos e enfermeiros que atuam no local. A população diz que as obras se arrastam há cerca de cinco meses.
A moradora Lindalva de Oliveira reclama da falta de estrutura e elogia os profissionais pelo empenho.
“Eles fazem o que podem, mas o que não é resolvido a gente tem que ir [para a unidade de saúde] no Ouro Preto. A gente tem que ir, mas às vezes lá já tem a demanda alta dos moradores de lá”.
A Secretaria de Saúde informou que os serviços continuam mantidos e são adequados às necessidades do espaço disponível, com intuito de garantir a assistência aos usuários. Apesar disso, o órgão não informou quais reajustes são necessários e nem o custo dessa repactuação.
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